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  • Foto do escritorO Caleidoscópio

#27 As descrições de Jesus Cristo


Nossa viagem através das 7 cartas destinadas às igrejas do tempo de João está chegando ao fim. Mas antes de seguirmos a nossa jornada para o próximo capítulo, algo em comum nas mensagens nos chama atenção. Em todas as 7 cartas sempre vemos a figura de Cristo falando às igrejas e cada vez sendo descrito com diferentes características.


Após João indicar em cada carta para qual igreja ele está escrevendo (leia sobre os destinatários aqui), ele evidencia o autor de todas as mensagens. João faz questão de estabelecer um padrão literário onde é apresentada alguma particularidade de Jesus. Esse padrão que aparece nas cartas é o mesmo padrão que manifesta-se em todo o livro. O objetivo de João nos capítulos 2 e 3 é igual ao propósito dele ao escrever todo o resto do Apocalipse: revelar Jesus Cristo (já falamos um pouco disso aqui)!


Quando se faz uma leitura honesta e atentiva das cartas para as 7 igrejas, vemos que além das admoestações, repreensões e conselhos, o principal objetivo é mostrar os atributos redentivos do único capaz de salvar a comunidade religiosa. O poder salvífico de Jesus e a sua misericórdia é distribuída na vida da igreja e é evidenciada por João em cada carta.


É como se em cada carta (Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia) fosse apresentada uma nova peça de um grande “quebra-cabeça” onde é demonstrada a presença e a graça salvadora de Jesus através de suas particularidades nas mensagens destinadas a comunidade de fé.

Separamos abaixo todas as características e dividimos em um infográfico para você visualizar melhor:



Ao analisarmos a estrutura que é apresentada nas cartas no livro de Apocalipse, podemos ter a certeza de que a presença de Cristo é o que mais deve ser enfatizada nas mensagens. Assim como Cristo é o centro do livro de Apocalipse, Ele é o centro das cartas às igrejas descritas em Apocalipse 2 e 3.

Os leitores das cartas devem sempre estar atentos a palavra que sai da boca dEle. A repetição da expressão: “Estas coisas diz…” em todas as sete mensagens revela a vitalidade de se levar em consideração aquele que não só fala mas que também é a própria Palavra encarnada.


A representação de Cristo nas 7 cartas do Apocalipse projeta a imagem de um Deus poderoso, soberano, onipotente e ao mesmo tempo de alguém que não está distante, se faz presente e conhece profundamente o Seu povo na Terra. Ele está disposto a mudar a realidade de vida de todos. Não importando o quão distante parecemos estar.

No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus. Ele, a Palavra, estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas através dele, e, sem Ele, nada do que existe teria sido feito. Nele estava a vida e a vida era a luz dos homens; e a luz resplandece nas trevas, mas as trevas não a venceram.” João 1:1-4 KJV

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